08 (ou 09) de março de 2010.
Minha primeira experiência com aviões e aeroportos, no último carnaval, foi quase cinematográfica. Flertar com uma gaúcha lindíssima no saguão do aeroporto, sem que eu fizesse nenhum esforço, e depois (como num passe de mágica!) ela desaparecer no avião foi bem surreal. Porém, o pior (ou melhor) estava por vir. Escolhi as poltronas da janela. Claro, nunca havia viajado de avião, e não poderia perder esta oportunidade. Só que, o que eu não contava, era com o cidadão que sentaria ao meu lado. Eu contava que viajaria tranquilo, lendo nas 2 horas que separariam Porto Alegre do Rio. Porém, antes mesmo do avião decolar, ele começou a puxar assunto comigo. Disse que não dormiria a viagem inteira, que não conseguia dormir. Começou a falar de sua profissão, e então percebi que não conseguiria ler. Falou sobre como as empresas aéreas cortam despesas nos biscoitinhos e no refrigerante servidos durante o voo. Mal aterrisamos em Curitiba, para uma escala, ele já estava falando sobre sua família, sobre as mulheres gaúchas (lindas, lindíssimas!!!), e revelou uma tese: um homem não se satisfaz com apenas uma mulher em sua vida. Constrangido, contou-me sobre a filha, de 8 anos, que teve com uma mulher que mal sabia o nome, depois de 30 anos de casado, 5 filhos e 1 neto. Mas justificava-se, com a tese que um homem não se satisfaz com apenas uma mulher.
Achei aquilo o cúmulo, mas não o condenei. Poderia acontecer com qualquer pessoa, principalmente com pessoas como ele. Porém, ontem, fui obrigado a concordar (em partes) com ele. Minha vida não seria a mesma se eu "tivesse" apenas uma mulher. Sim, assumo que minha vida é composta por mulheres, no plural. A primeira foi e continua sendo minha mãe, Ana, com toda a sua força, e seus ensinamentos, e senso de fazer o que é certo. Quem nunca teve uma queda por uma professora? Laurinha, minha professora, amiga, e alma gêmea. A única que desfila em meu coração em formato de cruz de malta com uma camisa tricolor. Por uma confusão de datas não acabamos juntos para sempre. Ana C., a menina inteligentemente ruiva e adorável, que me arrebata com seus textos, e que sabe (quase) tudo sobre mim, e me deu o embrião do texto. E não posso me esquecer da Gabi, a garota mais incrível que já conheci, e que me presenteou com sua amizade e cumplicidade.
Sim, dedico este texto às mulheres de minha vida. E eu assumo: sem elas, eu não existiria.
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Da série: Poesia numa hora dessas?
O Amor
O Amor é byte que passa e não se vê
Celular que vibra e não se sente
É o emoticon que aparece sorridente
É eternamente ter tu no Twitter.
(Cia. Mambembe de Humor Olaria GB)
4 comentários on "As Mulheres de minha vida"
Como teve a audácia de não mencionar a Savana? hauahuaha
Aí, nada melhor que o pastor sexy, Elvino Pinheiro, para esta homenagem. Beijo, garotas!
Nota do autor: Quero deixar claro que Savana é um caso totalmente à parte em minha vida. Pensei em citá-la; porém, Savana está num patamar alternativo.
A primeira vez que vou postar num blog, tinha que ser por causa do Elvino. Apesar de ficar sem palavras a princípio, todo mundo sabe que eu SEMPRE tenho palavras. Muitas. Falo demais. Fala tanto que o que eu vou falar agora, todo mundo já sabe, porque faço questão de anunciar aos quatro cantos: adooooooooro esse tal de Elvino! É minha alma gêmea, sim. Tive um prazer que poucos tem: conheci esse menino como pré-adolescente, dei aula pra ele no Ensino Médio, dei aula pra ele no Curso de Inglês e depois compartilhamos vários pensamentos na Igreja. Isso, sempre compreendendo e aceitando o estilo cruz-maltino ou pó-de-arroz um do outro.
Dia da Mulher só vale se tem um cara dessa estirpe pra te dizer "Feliz Dia da Mulher".
Te adoro!
♥
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