Quem nunca se perguntou se Elvis ou Michael Jackson ainda estão vivos? Que nunca desconfiou da chegada do homem à Lua ou do fato, de mesmo com uma ciência tão avançada, o homem ainda não ter descoberto uma cura pra AIDS? Para todas essas idéias são criadas teorias, que por sua vez são chamadas de Teorias da Conspiração. Duvido muito que vocês não saibam, mas pra reforçar a idéia: teoria da conspiração é o termo usado pra qualquer teoria que explica um evento histórico ou atual resultado de um “plano secreto”; são muitas vezes encaradas com descrença e ridicularizadas, uma vez que não são apoiadas por evidências conclusivas. O termo é muito utilizado para caracterizar uma crença como bizarra e falsa, e os apoiantes, excêntricos e lunáticos. Muito obrigada, amiga Wiki. Bom, primeiro vamos citar as várias teorias conspiratórias envolvendo os múltiplos atentados terroristas nos Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001. Diz-se que o presidente George W. Bush sabia antecipadamente dos ataques e mesmo assim não fez nada, com o intuito de que uma nova guerra pudesse turbinar os lucros do país. Há quem diga que o Pentágono não foi atingido por um Boeing 757, mas sim por um carro-bomba ou até mesmo por um míssil americano e que os aviões que se chocaram com o World Trade Center eram pilotados por controle remoto. Outra teoria popular é que o vôo 93 da United Airlines, oficialmente derrubado pelos próprios passageiros na Pensilvânia, foi, na verdade, abatido por caças americanos. Nada muito difícil de se acreditar, não é mesmo? Com as evidências, os fatos até se encaixam.
Há, porém, algumas teorias que vão um pouco mais longe... O Aparnhador no Campo de Centeio é um romance famoso do escritor J.D.Salinger (que é um desses eremitas excêntricos que existe na literatura americana; ele não dá entrevistas, não se deixa fotografar e, recentemente, também parou de escrever) que retrata as dúvidas e fantasias de um adolescente dos anos 50. O interessante é que essa obra de Salinger foi achada na casa de dois notórios malucos: Mark Chapman, o assassino de John Lennon, foi encontrado pela polícia quando lia tranqüilamente O Apanhador no Campo de Centeio e John Hincley Jr., o homem que atirou no presidente americano Ronald Reagan para supostamente chamar a atenção da atriz Judie Foster, também tinha um exemplar do livro de Salinger em casa. A teoria da conspiração acredita que o romance é um gatilho mental para matadores pré-programados. A missão ficaria “adormecida” na mente do assassino, como uma espécie de vírus de computador psíquico, até que ele lesse o livro e acionasse a programação. Como cuidado é bom não ler Salinger. E como a gente sempre tem aquela vontade de fazer coisas suspeitas e perigosas, eu me interessei bastante por esse livro.
Caneta. O que vem na sua mente? Tenho certeza que muita gente pensou naqueles modelinhos BIC. Uma teoria tenta explicar tamanha fama (perante tão pouco investimento em propaganda) que vá além do fato de ser uma caneta barata, simples e de fácil acesso. Teóricos da conspiração dizem que documentos secretos foram encontrados no final do ano de 2001, e indicam um envolvimento direto da NASA com a BIC, e que também foram encontrados documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre uma possível invasão de sondas extraterrestres no Planeta Terra. A idéia é que estamos sendo vigiados há anos sem percepção alguma, isto é, pelas canetas,que são sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente. As evidências seriam:
- O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspekto Center (ou Centro de Grandes Inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien). (HAHAHAHAHAHA)
- As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas, porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou. (Teletransporte?)
- Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar. (Isso se chama reprodução, dã!)
- Elas se multiplicam rapidamente (!!!!!!!!!!!!!!!), sem ser perceptível a nós dotados de uma visão banal para a visão alienígena.
- Após poucos meses, a caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece. (Nessa linha de raciocínio, muuuuito cuidado com as chaves, celulares e lixas de unha).
A mensagem que os defensores dessa teoria tentam passar, é que tenhamos muito cuidado ao nos deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as mais avançadas, como a BIC 4 Cores, BIC 2 CORES ou mesmo a tão temida e perigosa BIC VERDE! E jamais devemos colocá-la (presa) em cima da orelha, pois pode enviar dados e formações sobre nós para os alienígenas, e consegue influenciar de maneira drástica nossa forma de pensar, tornando-nos escravos a serviço alienígena.
Mas nem todas teorias são idiotas como essa, na minha opinião. Uma bem interessante seria sobre Paul McCartnety (membro dos “The Beatles”), que já estaria morto há mais de 40 anos. Tudo teria acontecido em meados dos anos 60, quando a carreira dos Beatles estava em pleno apogeu. Paul estaria deixando o estúdio de gravação de Abbey Road depois de uma forte discussão com seus colegas, pegou seu Aston-Martin e saiu a toda velocidade, até que, num cruzamento, foi abalroado por um caminhão. Brian Epstein, o então empresário dos Beatles, foi avisado imediatamente do acidente. Supostamente, Paul tinha ficado tão desfigurado que só foi possível identificá-lo através da arcada dentária. Misteriosamente, Brian conseguiu que a polícia não fizesse referência à morte de Paul. Os Beatles não podiam se permitir perder um membro da banda em seu maior momento de popularidade. A morte de Paul supunha um conflito de interesses, já que este era, junto a Lennon, o membro mas popular do grupo e o preferido entre as mulheres. Lennon e McCartney eram a alma do grupo e os compositores da maior parte das canções. Por isso, e depois de superar o choque de sua morte, Epstein teve uma idéia descabelada: procurar um substituto, um clone que pudesse pelo menos substituir Paul em sessões fotográficas e atuações. Para sua voz nas gravações, utilizariam diferentes cantores que pudessem imitá-lo. As evidências começam logo com o lançamento do disco Rubber Soul, onde os garotos anunciam que não fariam mais shows ao vivo. A partir daí, não param. Em inúmeras músicas podemos relacionar determinados trechos à morte, à saudade, à mudança e substituição... Sem contar na capa dos CDs, que a partir de então estão cobertas de supostas pistas.
Bom, é isso. Acho muito legal esse assunto, é o tipo de coisa que fica na nossa cabeça e não sai mais. Até cheguei a conversar com uma caneta BIC hoje! Sempre que eu via uma, dava uma risadinha. E não é que elas estão em todo o lugar mesmo? Vamos ver se as duas da primeira gaveta da minha escrivaninha vão aparecer num lugar diferente. Espero anciosa! Ah! Eu demorei pra postar? Desculpaaaa, galera, mas eu perdi a noção do tempo, os posts não vem mais com data, um absurdo! É isso, au revoir!