quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eu, eu mesmo e Irene

pipocado por Diego Augusto às 10:46:00 PM

Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009. Acabei de fazer uma esquete com o Thúlio, e parece que as pessoas gostaram. Acho interessante quando recebo cumprimentos por uma boa encenação, porque, na verdade, todo mundo faz isso no dia-a-dia. Eu digo isso porque, se viver é uma arte, socializar é um teatro.

Mesmo com todo apelo cultural do tipo sou-quem-sou-e-não-ligo-pros-outros, as pessoas convivem e sabem que levam consigo uma reputação, e isso interfere em suas atitudes. Normal. E não adianta babujar palavras contra isso, porque faz parte de nós, como vida e morte, amor e ódio. Claro que toda a encenação traz consigo algumas características realmente ruins, para não dizer nefastas. Características que vão desde mentira, enganação, hipocrisia até doenças como fobia social ou trasntorno afetivo bipolar. Inclusive, o aquecimento global vem diminuindo o transtorno bipolar, que vem derretendo e elevando o nível do mar.

Mas vamos aonde eu quero chegar: o lado bom deste teatro social. Um ótimo exemplo de como ele pode deixar alguém feliz  vai acontecer se você me disser que gostou desse horrível trocadilho dos bipolares aí em cima. Há vários outros casos a ser citados. Soam agradáveis aos ouvidos os lugares-comuns do tipo “é um prazer conhecê-lo”, por mais que a pessoa, na verdade, não esteja nem aí pra gente. Também são ótimas as festas surpresa em cuja época todo mundo esconde uma coisa ou outrra do aniversariante. Em casos extremos existem, por exemplo, os acordos diplomáticos que evitam guerras. Ética.

Tudo vai ficar mais fácil se você pensar que o copo está meio cheio. Você é sim um ator, portanto saiba aproveitar isso. A vida é uma festa  a fantasia, escolha sua personagem, invente sua história e mergulhe na pista de dança.

5 comentários on "Eu, eu mesmo e Irene"

Lilian on 15 de outubro de 2009 às 19:40 disse...

Intupdivinalmentável! (Ainda vou te explicar o significado desta palavra.. mas no dia que eu descobrir ok?! huahua)

Muito bom texto!
Para variar... vc estava no ponto! huahua

Gosto dessa coisa de pensar que a vida é um teatro ou um filme que devemos atuar como protagonistas ao invés de meros figurantes! ;)

Gabriela Leite on 16 de outubro de 2009 às 18:22 disse...

Concordo com você. Um "prazer em conhecelo" sempre é bom por mais que a pessoa nem ligue e você nem esteja. E... Adorei o trocadilho.

Fábio Bruno on 16 de outubro de 2009 às 19:37 disse...

sei la, nao gosto mto de figuração com a vida, nesse sentido, de explicá-la a partir de uma metáfora, personificação, analogia, o q preferir. é mais fácil pensar do que viver, por isso estamos aqui.

Diego Augusto on 16 de outubro de 2009 às 23:33 disse...

Obrigado, meninas. =)

Fábio Bruno, explica isto aqui, por favor:

- "é mais fácil pensar do que viver, por isso estamos aqui."

Fábio Bruno on 17 de outubro de 2009 às 13:49 disse...

a vida se define por atitudes e comportamentos, pelo caráter. filósofos antigamente agiam enquanto pensanvam, colocavam em prática o que diziam. é como na igreja todos dizem a mesma coisa em relação ao pecado de não cometê-los mas nem a metade cumpre. eu prefiro mudar o mundo sem falar uma palavra à ser um ótimo orador e meu irmão morrer de fome. a sindicalista brasileira Margarida Maria Alves disse: "é melhor morrer na luta do que morrer de fome".

 

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