Tudo que a gente fazia era com boas intenções, mas as coisas aconteciam e os anos desacumulavam. O mundo é muito confuso para um viciado.
Mas você continua se agarrando ao conceito de mudança.
- Ei, Schumann, estamos pensando em ir para o norte do país, por um tempo. Experimentar Metadona.
- Que diferença faz?
- O ar é mais limpo, para começar.
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- Vocês nos chamam para vir aqui, e tem a cara de pau de não servir a comida na hora certa?
- Sai do meu pé, mãe!
- O problema não é nem a comida! É esse seu jeito.
- Vamos nos acalmar, o almoço sai em menos de uma hora. Quem quer vinho?
- Esse frango está congelado, não comeremos antes da meia-noite. E onde estão os legumes?
- Vamos nos acalmar por um momento?
- O que você acha que é? Almoço de domingo é algo muito simples, mas com você nada é simples. São essas drogas! As drogas são sempre prioridade!
- Isso não é verdade. A gente ta indo muito bem.
- Você tem ideia do que fez a minha família? Comigo? O que aconteceu com aquela linda garotinha?
- O que aconteceu? Não está vendo? Você não entende? Não consigo relaxar minhas mãos desde os seis anos de idade! Olha meus punhos. Olha sua vaca! Não consigo abrir minha mão.
- Candy, foi um ano difícil. Você perdeu um filho. Mas estão endireitando suas vidas, eu estou vendo.
- Sumam daqui! Caiam fora! Esqueçam o almoço!
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- Dan, esse é o Paul.
- E aí?
- Ele tem maconha da boa.
- Legal vão fumar agora?
- Não sobrou nada.
- Então vou tomar uma cerveja.
- Também não sobrou nenhuma.
- Vamos pegar mais maconha.
- A gente vai jantar ou não, Candy?
- Coma você. Eu não quero.
- Quer dinheiro? Eu recebi.
- Não precisa não, amigo.
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- Candy, onde você estava?
- Não estrague tudo com seus comentários negativos.
- O que você está fazendo?
- Voltando a pintar. Isso não significa nada para você?
- Transou com aquele cara?
- Você não sabe do que está falando.
- Onde esteve a noite toda?
- Longe de você.
- Transou com ele, né?
- Em primeiro lugar, você não sabe do que está falando. Em segundo lugar, odeio o som da sua voz. E em terceiro lugar, por que não sai do meu pé?
Era uma vez, Candy e Dan. As coisas estavam quentes naquele ano. A seiva derretia nas árvores. Ele escalava sacadas.
Ele escalava tudo, fazia qualquer coisa por ela. Ah, Danny querido. Milhares de pássaros minúsculos enfeitavam o cabelo dela.
Tudo era dourado. Uma noite, a cama pegou fogo. Ele era lindo e ótimo criminoso. A gente vivia de luz e de chocolate. Era tarde de extravagante de leite.
Os últimos raios de sol do dia passeiam feito tubarões. Eu queria tentar do seu jeito desta vez. Você entrou na minha vida rapidinho, e eu gostei.
A gente se retorcia na lama de nossa alegria. Minhas coxas ficaram molhadas com liberdade. Então, houve um intervalo. E toda a Terra tombou.
É o que interessa, é o que a gente quer. Com você dentro de mim, reconheço minha morte. Talvez a gente nunca mais durma. O monstro da piscina.
É da natureza do cão. Com gatos, galinhas e feijão. Onde quer que eu olhe. Às vezes, eu te odeio. Sexta-feira. Eu não falei para valer.
Mãe do azul, anjo da tempestade. Você apontou para o céu. Demanda. Oferta. Aquela se chama Sirius, ou Estrela do Cão. Ha ha! Maldito, Ha!
Você é maldito, Dan. Um vaso de flores ao lado da cama. Machuquei sua cabeça na cabeceira da cama. Mas o bebê morreu pela manhã. Nós demos um nome a ele.
O nome dele era Thomas. Coitado desse pequeno deus. O coração dele bate feito um tambor de macumba. Era uma vez, Candy e Dan. Foi apenas dois deles.
Tudo era ouro. Ele era lindo e um ótimo criminoso. Nós vivíamos sob a luz do sol e barras de chocolate. Ele escalava sacadas, escalava tudo, faz qualquer coisa por ela. Oh Danny. Mas Danny, você disse, você prometeu. Você observou o céu, aquele chamado Sirius ou Estrela-cachorro, mas aqui na Terra. Quanto eu amo esse murmúrio nas minhas orelhas. Uma vez que existir uma coisa para amar e não pode ser você. Danny, meu pequeno travesso. Candy desapareceu. É um mundo sujo Reich, diga o que quiser dizer.
Dan prometa que vai parar. Prometa que vai parar antes de mim. - Casper
- Dan? Candy está no hospital.
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E foi isto. Tudo se espalhou pelo vento. Casper se fora. Schumann se perdera. Candy estava se recuperando no litoral. E eu fiquei, eu fiquei.
O mundo estava repleto de novas idéias assustadoras. Mas eu não conseguia pensar. Não conseguia respirar. Ficava esperando-a voltar. Porque ela era tudo.
Ela era tudo pra mim.
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- Dan, você tem visita.
- Diga que não estou.
- Ficou maluco?
- Diga que eu já sai.
- Seu amigo está aqui. Ele já vem.
- Oi, Candy.
- Oi.
- Pensei que fosse amanhã.
- Não consegui esperar. Ta tudo bem?
- Você está tão linda.
- É o ar do interior. Dan está tudo bem. Estou aqui agora.
- Não tem volta. Se conseguir a anulação acho bom lembrar que foi amigável...
Danny, o destemido.
Candy desapareceu.
P.S Autor desconhecido
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