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Pipocando boas ideias em 140 caracteres.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hi-J

pipocado por Gabriela Leite às 12:03:00 PM 3 comentários

Quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

*Veja o vídeo antes de ler o texto. Obrigada.

Hi-J é uma grife que foi criada em 2008 por Daniella Zarro, Gabriela Leite, Lia Martins e Taís Zanon a fim de proporcionar a diversão na vestimenta do consumidor. A intenção das blusas é você poder se vestir conforme seu humor. As blusas são personalizadas e ao adquirir um produto, se ganha um kit de ‘corte e costura’ para a própria pessoa poder estilizar sua blusa.

Então. Aqui quis mostrar a vocês uma criação minha e de umas amigas. Confesso que fiquei bastante orgulhosa em fazê-la e por mais que tenha sido bem arcaica, foi muito gratificante. A intenção era mostrar meu interesse sobre a moda e por mais que alguns achem isso tudo uma baboseira, quis quebrar o tabu que impuseram de que o Yoki Time é feito para filosofias ou coisas incríveis de se ler.

Créditos Finais: Modelos: Lia Martins e Taís Zanon Produção: Gabriela Leite Direção: Daniella Zarro

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mudanzas

pipocado por Anônimo às 2:03:00 PM 0 comentários
"Seja a mudança que você deseja ver no mundo".
Outra frase que me fez pensar. Espero que vocês também pensem nisso.


BAMBARÊBAMBARÊ.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Um romance quase real

pipocado por Fábio Bruno às 11:21:00 PM 2 comentários

Passeando pelas partes pecaminosas de minha mente, na rua molhada de sereno nocturno, com apenas um poste aceso e um banco. Onde ali passou a passos a dor e o sofrimento, de mãos dadas. Estavam indo em direção ao banco no qual encontrou o amor sentado nele. Ao mesmo tempo em que se destroem, arranham, mordem e rasgam pedaços de carne um do outro eles vivem em união. À meia-noite, quando foram embora, esperou-me no banco a sublime morena. Aquele corpo fino e saudável, com delicadas curvas, seguindo as linhas das montanhas distantes e as ondas do mar no horizonte. Quando atravesso a rua de cascalho cheia de passados e subo na calçada surge um abismo entre eu e o banco, tão profundo quanto à distância entre o amor de uma mãe e o ódio de uma prostituta. E fico à beira, à mercê, esperando quem num vento de aurora traga minha bela para minhas concupiscências, com sua epiderme tingida de nuvem. Parece um vaso de porcelana, é tão bonita e sensível à retina que parece que ao tocá-la desmanchar-se-á. É onde sai o chamado, é onde sai o canto da mais bela ave passeriforme e entra o suspiro do desejo. Concomitantemente, a noite quando para é quando passa mais veloz. Sinto o meu calor sendo transmitido a suas emoções e a recíproca é válida. Minha boca balbuciando em seu ouvido, minhas mãos correndo toda sua silhueta, igualmente a um oleiro que define o vaso com as mãos. Já estou tomado por indagações transcendentais lúgubres, que me levam além do mundo que eu não conheço. Mesmo no sereno e no frio da madrugada sinto calor. Seu corpo sob o meu, barriga com barriga, seus seios desenhados, forçando-os contra meu peitoral. Foi quando, estando com meu rosto tão perto do seu que mal consigo falar, olho em seus olhos e vejo o mundo, a realidade, e observo que estou tão perto de ser feliz que essa felicidade nunca vai ser alcançada. O ignóbil de minha alma transmite o sofrimento tão sombrio que a cada batida do coração tenho a sensação de morrer. Abro os olhos e me deparo com esse ínfimo buraco que nos separa, dilacerando meus sonhos. E sempre quando chega a noite, quando consigo ouvir a vibração de meus pêlos arrupiados volto-me para essa rua, que está dentro de mim paralelamente a uma longitude inalcançável. E o objetivo de prazer e adjacentes não passa de... Não passa de um... Não passa.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

I gotta a feeling

pipocado por Richard às 2:23:00 AM 5 comentários
Quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Às vezes pinta aquela vontade de colocar um piercing, usar chapéus exóticos ou até mudar a cor do cabelo e criar um estilo bem punk, mas o medo do que as pessoas podem falar ou pensar, pode surgir e causar a desistência. Há quem diga que o medo do que os outros vão pensar é pra quem não tem personalidade própria, creio eu que não. Tenho minha personalidade e também tenho medo do que podem falar se eu aparecer em Itaperuna  parecendo com o Supla ou Jay-Z. A questão é de apenas dar o primeiro passo. O empurrão. E depois, as conseqüências tomam conta das próprias conseqüências.

Ter vontade de mudar o estilo de cabelo, eu sempre tive e acho que sempre vou ter. Isso pode ser bom ou ruim, pois estarei sempre diferente ou careca mais tarde. Alguns que conheço adoram fazer algo bem diferente, do tipo Bob Marley ou Madonna. Se vestir como tais ou se portar como tais. A própria Madonna não se importa com o que dizem sobre ela, e pelo jeito nunca vai se importar. Assim penso de Bob Marley, que com certeza sofreu discriminações e taxações. Essas são duas pessoas que observo e vejo que, se preocupassem com os que os outros falariam, não seriam o que são hoje. Poderiam até ser, mas não fariam sucesso e não romperiam as fronteiras das gerações como fazem até hoje.

Conversei com um amigo por MSN ontem e ele veio dizer que estava com um certo receio do que pudessem falar sobre seu estilo novo, mas disse que estava se sentindo bem.  Eu simplesmente disse que se está se sentindo bem, não há o que temer. Não estou sendo hippie e nem coisa parecida. A questão é que ser o que gostaríamos de ser, não faz mal algum. Pode até custar alguma coisa, como reputação ou respeito. Mas desde que estejamos cientes disso, tudo bem.

Gosto de mudanças. Mudanças significam coisas novas, outras visões, um dia de sol depois de muitos dias de frio, vida nova pra quem perdeu tudo em um terremoto. Uma reviravolta, uma mudança de comportamento, um outro estilo de vida. Dizem que esses tipos de mudanças vêm de alguma situação ruim que uma pessoa  passou, e a mudança a faz pensar que nada será como antes. Pode não ser o seu caso, mas isso, para muitos é completamente certo.

Esses dias eu estava voltando da praia e minha prima só me reconheceu pelo meu estilo. Não entendi muito bem, mas depois ela veio me dizer como eu sou diferente e que em São Paulo, qualquer um percebe de cara quando a pessoa é de fora e que eu sou bem diferente dos paulistas, por mais que eu seja um. A princípio eu gostei do comentário, mas gostaria de ser reconhecido como um deles.
Assim como eu que fui percebido de longe pelo estilo, que você seja o mesmo. Pois ser normal não tem graça. Parece que se passa despercebido, como disse uma amiga minha uma vez: “fica apagadinho”. Se preocupar com o que vão dizer, pode te transformarã em um robô, que só faz as coisas segundo o que os outros querem que faça/seja. Você é o que é. Não adianta criar uma lataria por fora só pra que os outros não pensem mal, sendo que não é isso o que quer.  Não vale a pena viver em uma gaiola a vida toda. As experiências junto com as consequências estão aí pra isso.

Enfim, as férias estão só pela metade, o verão só começou e que venham os piercings, as tatuagens, os cabelos pintados, as cabeças raspadas, os "dreads", os brincos, os cordões, os alargadores, as crocs, os...


***

*Salve, galera! Acho que peguei leve dessa vez no texto.
**São quase três da manhã e eu to aqui formatando meu texto enquanto vocês dormem.
***Sinto falta das nossas conversas sobre os textos do Yokitimes.
****Aqui, por incrível que pareça, ta fazendo frio.

Beijo pra quem fica.
RHD

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

[Título]

pipocado por Neto às 5:29:00 PM 2 comentários
Esses dias minha família me fez um convite pra irmos a uma dessas reuniões de amigos. Meu pai adora tomar uma cerveja com os amigos dele.
Edward, venha até aqui para conhecer Lenna — disse meu pai com uma voz amigável.
Lenna era filha de um dos amigos do meu pai, uma linda menina. Seus cabelos eram longos, um pouco abaixo dos ombros. Ela tinha estudado em uma das melhores escolas de Yorkville.
Olá, Lenna — disse eu, estendendo-lhe a mão.
Ela me respondeu entre os dentes, como se eu fosse um estranho, e olha que eu ia às reuniões com meu pai com bastante frequência e sempre a via com seu pai. Nunca tive a oportunidade de conhecê-la, talvez hoje fosse meu dia de sorte – ou não.
Logo assim que fomos apresentados por meu pai, o pai de Lenna foi onde estávamos.
Que apresentação mais elegante — disse o pai de Lenna. Olá, meu menino.
Olá, Doutor— disse eu, estendendo-lhe a mão.
Estava apresentando Edward a sua filha doutor — disse meu pai.
Então os dois começaram a conversar sobre assuntos de serviço e eu chamei Lenna para darmos uma volta.
Você tem quantos anos mesmo? — disse eu olhando para ponta dos meus sapatos.
17 — disse ela.
Fiz mais algumas perguntas, ela me respondeu todas, mas parecia não querer muito assunto. Na realidade parecia que ela só estava comigo por educação.
Eu logo a chamei para que voltássemos para dentro do restaurante.
Depois disso eu e minha família fomos embora.

Naquela noite pensei: talvez em uma próxima vez eu pego a Lenna.
Acordei no outro dia com meu pai me chamando para ir arrumar as malas, pois sairíamos de viagem logo depois do almoço.
Para minha surpresa, meu pai disse que Lenna e seu pai passariam um fim de semana em nossa casa na praia.



Voltaremos logo depois dos comerciais.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Vamos tomar uma coca?

pipocado por Laís Brum às 5:35:00 PM 3 comentários
Há um tempo li no G1 que na Alemanha uma mulher havia batido de carro três vezes em uma hora, como sou mulher e acredito que o papo de que dirigimos mal é bobeira, prefiro acreditar que essa moça estava com pressa de chegar ao trabalho. Outro caso foi a ex-namorada desesperada do Pedro que queria o seu chip de volta, ignorando o fato de que elas possam ter algum problema de cabeça, ambas as mulheres citadas não podiam ter mais calma? A vida das pessoas nunca foi tão corrida como têm sido ultimamente, acordamos cedo (menos nesse mês) já achando que estamos atrasados e fazemos tudo com uma enorme pressa, não paramos pra quase nada para evitar perda de tempo, e com a rotina, nos tornamos praticamente robôs. Não damos valor as pequenas coisas como perguntar como foi o dia de alguém ou dar um “boa tarde” pro carteiro, não paramos pra ir à casa de um amigo ou ligar para o “vô” e perguntar como anda a saúde.
Eu descobri há pouco tempo que a cor preferida da minha mãe é verde. Há 16 anos convivo com ela e ainda não sabia a sua cor preferida, não sei se por falta de atenção ou por não dar valor às coisas certas, a questão é que fico tão perto dela e estava tão longe ao mesmo tempo.
(Falando em gosto, não sei se todo mundo já ta sabendo, mas semana passada o Diego resolveu assumir que é chegado num café ASHUASHUASHUA)
Enfim, vamos dar mais valor as pequenas grandes coisas dessa vida, vamos sorrir mais e chamar um amigo pra tomar uma coca, com um pouco de organização, vamos ver que em vez de falar no final da noite “nossa, não deu tempo de fazer tudo” é possível dizer “Deus, obrigado por mais um dia”.
Vale lembrar que um recado de Orkut nunca vai substituir um abraço, ou dias no MSN uma noite no Parada Obrigatória com aqueles bons amigos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Hora bolas!

pipocado por Anônimo às 8:01:00 PM 6 comentários

Aconteceu um negócio um tanto diferente enquanto eu bolava algo para publicar para vocês. Bom, resolvi contar.

Willian Bonner fazia a chamada para a previsão do tempo enquanto eu lhe pedia desculpas e desligava a TV; eu precisava escrever alguma coisa.  Liguei meu laptop e tentei começar a digitar algo. Nada vinha. Para ser mais claro, eu só via um grande oco no lugar em que deveria estar alguma inspiração – isso, se for possível ver o oco, claro. Levantei-me e fui pegar uma xícara de café, mas ela escorregou de minha mão pelo susto que tomei quando vi sentada, junto ao laptop, Rosana Jatobá.

Eu fazia toda força que podia para organizar minhas ideias, até que consegui soltar algo:
- Quem é vo… quero dizer, o que você está fazendo aqui?
- Eu só queria alguém para conversar. A propósito, você não sabe quem eu sou.
Ótimo! Quando eu estava conseguindo desembaralhar meus pensamentos, ela me diz isso. Retruquei:
- Claro que sei, você é a repórter Rosana Jatobá, apresenta a previsão do tempo no Jornal Nacional.
- Não, eu simplesmente assumi uma forma que você acharia agradável. Olhe pela janela.
Levei outro susto ao perceber que nada se movia do lado de fora, e “Rosana” continuou:
- Tenho 13,5 bilhões de anos, de acordo com vocês.
- Não estou emocionalmente disposto a raciocinar, Rosana. Quem é você?
- Sou o tempo, e só quero ter uma conversa. Como eu não tenho permissão para roubar alguns minutos de qualquer humano que seja, parei de agir em tudo no Universo que não seja você. O “tempo” deles não está correndo, e o seu irá continuar normalmente depois de nossa conversa.
- Isso é mentira! Só faria algum sentido, o tempo das outras pessoas não passar em relação a mim, se elas estivessem viajando a uma velocidade de…
- Ah, por favor! Eu não preciso ter uma aula sobre Teoria da Relatividade. Na verdade, não existe nada que você possa me ensinar.

Eu não quis mais discutir. Na melhor das hipóteses, eu estava completamente louco. Sentei-me e começamos a conversar. Você pode até não acreditar, mas nós ficamos íntimos. Em certo momento, perguntei:
- Por que eu?
- Tinha que ser algum de vocês. Eu precisava conversar com algum humano, vocês me fascinam.
- Mas… o que há de tão especial na humanidade?
- A criatividade de vocês e o modo como vocês chegam a ela, usando de sentimentos desde amor até ódio. A esperança também me fascina, e até a arrogância humana me deixa curiosa. Vocês pensam que evoluem, sempre se vêem mais inteligentes que os seus antepassados e mais sábios que os sucessores, quando simplesmente mudam o que existe ao redor de vocês. Conheço todos os humanos pelo nome… a essência sempre é a mesma, apesar de vocês sempre mudarem tudo que existe ao redor, e isso é muito curioso.
- Existe alguma coisa na humanidade que você não viu?
- Só uma: o nascimento da Dercy Gonçalves.
Nós rimos muito e não sei por quê, mas eu me lembrei de toda aquela história sobre 2012:
- Aqui, o mundo vai mesmo acabar em dois anos?
- Não mesmo. O que acontece é que, em 2012, o Google vai finalmente dar um golpe para dominar o mundo.
Eu ri muito e indaguei - mas o calendário maia…
- Os maias acharam que estavam loucos quando calcularam que uma empresa de serviços online vai dominar a Terra, até porque eles não gostaram nada da ideia de o planeta passar a ter uma bandeira com a frase “você quis dizer: mundo?”.
Eu fiquei perplexo - Isso é verdade?!
- Claro que não, idiota!
Rimos e fizemos mais piadas sobre isso, até que acabou:
- Chegou a hora, disse o tempo.
- Ah, para de mentir! Você pode ficar enquanto quiser.
- Na verdade, não. Tenho mesmo que ir. Você me acompanha até a porta?
- Não é o que eu quero, mas acompanho.

Nós nos despedimos e Rosana saiu, não sei para onde. Assim que fechei a porta, ouvi um barulho. Uma xícara de café acabara de se espatifar.

•••••••••


Agradeço à Isabela, veterana de Física na Universidade Federal de Viçosa, por dar aquela olhadinha no meu texto antes de eu publicá-lo. ;)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Espionagem

pipocado por A. às 11:41:00 AM 4 comentários

10 de janeiro de 2010.

Foram tempos difíceis meus caros, final de ano em uma academia chega a ser entediante. Trabalho como recepcionista em uma e resolvi dobrar o serviço para folgar na próxima semana e poder viajar. Em um momento a gente fica sem nada para fazer. Pessoas entediadas futucam o nariz, buscando nele algum motivo de atenção. Recepcionistas não podem futucar o nariz, nós lixamos as unhas, prendemos nossos cabelos em forma de coque com um lápis e em alguns momentos fingimos estar completamente lotadas de coisa para resolver.

Minha criatividade acabou, não sabia nem como fingir estar ocupada, meu patrão comprou um sorvete na banca ao lado e ficou olhando um sujeito lavar sua moto.
-Ana Clara – fala muito interessado na própria idéia- liga pra aquela academia ali da frente, pede informação sobre tudo, mensalidade, horário, sobre professores. Passei por lá outro dia e tinha menos gente que aqui, claro.- acaba se gabando, ele faz isso sempre.
Nesse momento pego a lista telefônica, aperfeiçoamos a idéia e resolvemos ligar para todas as academias que conhecemos no nosso bairro, as maiores concorrentes. Anoto em um papel o primeiro nome, ligo.

A funcionária foi muito simpática, um pouco tímida inicialmente, mas acho que ela se sentiu bem conversando com alguém que entende tanto do processo longo que é matricular um aluno. Claro, somos mais baratos que eles e eu sou muito mais legal que ela. Desligo o telefone, comento com o patrão o quanto foi divertido perturbar uma recepcionista e vou para a próxima da lista.

Somos mais baratos que eles também, na verdade, qualquer um é mais barato que eles. Eles cobram o preço da nossa alma para que façamos atividades físicas, como se fosse a melhor coisa do mundo. Antes fosse um sorvete, antes fosse uma picanha... As pessoas venderiam a alma por prazer, não por uma penitência. A mulher me informa que eles cobram por todas as atividades mesmo que você só queira a “x”.
Fico indignada e começo a questionar a funcionária.
-Mas ta, eu faço a avaliação física pagando quarenta reais, tranqüilo. A avaliação o cara vai me dizer se eu posso ou não fazer certo tipo de atividade. Eu sei que tenho problema no joelho e não posso fazer spinning e vão me fazer pagar pela aula de spinning? – vejo meu patrão olhando para mim na porta, e noto que me empolguei demais com essa de pedir informações. Agradeço a atenção da funcionária e desligo o telefone encenando uma facada no peio, eles são realmente caros.

Nessa outra resolvi brincar um pouco, eu realmente estava entediada e depois da academia de ouro...Bom, ela atendeu. Perguntei seu nome. Ela me diz. Que legal, ela tem o mesmo nome que eu. Mentira, não tinha, mas eu disse que ela tinha. Pergunto algumas coisas, pergunto novamente o nome dela. Ela fala novamente e me faço de tonta, e afirmo como se fosse a primeira vez, “Ah, você tem o mesmo nome que eu!”. Eles são mais baratos que nós, mas não devem ser tão bons assim, as pessoas que trabalham lá devem der pé chato. Agradeço, desligo o telefone chamando ela pelo nome, pelo nome errado lógico, se não, não teria graça.

Ultima academia, sério. Pergunto os preços e ela me fala que seria muito interessante que eu vá até a academia deles para conhecer e ela me mostrar seus preços. Falo que meu tempo de serviço me ocupa muito, que gostaria de ter informações pelo telefone. Ela diz que ficam abertos de cinco e meia da manhã até onze horas da noite, que seria muito bom se fosse conhecer a academia deles. Pergunto se ela não pode passar pelo telefone, ela responde que pode sim, mas que seria muito bom que eu fosse lá conhecer, bom, vocês sabem.
-Se você pode passar, então passa pra mim o valor das mensalidades porque eu não vou aí saber quanto que vai me custar. – falo do modo mais não simpático que sou capaz. Ela me passa alguns valores muito rapidamente, poucos detalhes.

Desligo o telefone pensando em como ela se fez de difícil, logo passa pela minha cabeça que já escutei aquela voz, eu só tinha recebido uma ligação pedindo informações por aquela manhã, era a voz dela. Nunca me lembraria em um dia normal, mas não era um dia normal e me lembrei.
- Maldita recepcionista da concorrente, fica espionando os outros. Esse povo que não tem nada melhor pra fazer...Filha de uma p...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Uma carta de Savana

pipocado por Elvino Pinheiro às 10:47:00 AM 3 comentários
08 de janeiro de 2010.


É incrível como a vida da gente vai se tornando monótona e insuportável e a gente nem percebe. Estava eu, respondendo perguntas no tosco formspring, quando recebi uma caixa do Heriveltom, nosso carteiro desde sempre. Ele disse que eu estava ficando importante, pois o volume em questão vinha de Paris, na França. Surpreso, fui olhar o remetente, o que me deixou mais surpreso ainda. Era Savana. Savana, que foi para a Europa ser amante do grão-duque de Luxemburgo, ficou conhecida como "Savana - a mulher dos trópicos" - por sua beleza exótica, seu estilo despojado e sua elasticidade. Patrocinada por uma famosa marca de chocolate, fundou sua ONG: a MM'S - Mulheres Mulatas Socialistas. Depois de morar na Indonésia e na Polinésia, se mudou para Amnésia, um microscópico arquipélago na Oceania, que só sabemos a existência graças ao War. Na caixa, uma carta e uma cueca boxer de tigrão. Ela estava em Paris... enfim, deixemos que a própria Savana nos conte, através de sua carta, escrita com tinta prata em um papel preto com uma marca de batom dourado.

Vinny Viníssimo! Como vai, sweet heart? Você sabe, baby, sempre acreditei que o aquecimento global seria compensado instalando ar-condicionados potentes por aí. Mas um sonho mudou toda minha percepção ecológica. Outra noite estava dormindo com meu próprio marido - ou com o Tuva, meu personal boy (não me lembro bem) - e tive um sonho muito estranho. Estava na cama de nossa casa, lá em Amnésia, e algo me enlaçava com um braço. Eu disse "Agora não, querido, seja quem for", quando notei que o braço era grande, molenga e com ventosas. Era um polvo, Vinny; o mar havia subido e nossa cama boiando, e a água não parava de subir, e o polvo começou a mordiscar minha orelha, darling! Foi então que me dei conta de que quando os mares subirem, nos afogaremos todos, e os arquipélagos esquecidos, como Amnésia, serão os primeiros a desaparecer. Foi então, baby, que convoquei uma reunião com nossos executivos investidores, os convenci que consciência ecológica e chocolate dão muita mídia e decidimos enviar uma delegação para Copenhague. Porém, a conexão foi aqui em Paris, o avião para Copenhague iria demorar, a cidade estava lindíssima para o Natal, e fomos fazer compras... Resultado: continuamos em Paris, de onde escrevo, e de onde comprei esta boxer de aniversário para você. Não me esqueci dele; espero que ela chegue a tempo. Ela é de pele de tigre, meu tigrão gostosão. Tenho queimado várias calorias só imaginando você vestido nela! Quando virá para cá mesmo?

Enfim, Viníssimo, como você deve ter percebido, não cheguei a Copenhague a tempo de salvar o mundo. Pelo menos, este.

Nos falaremos em breve. Beijos estalantes,
Savana.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O Sexo dos Pingüins

pipocado por Hítalo Rios às 1:37:00 PM 5 comentários
São 03:41 do dia 04/01 e estou com uma baita preguiça de ir dormir. Acabei de ler dois capítulos do livro "Como os pingüins me ajudaram a entender Deus". Livro bom, muito bom. Os dois capítulos que li falam muito sobre fé, e como ela é direcionada para Deus. Nesse caso, o livro é bem cristão, e eu não estou aqui para falar sobre nada relacionado ao cristianismo. Sei que o YokiTimes é um blog laico, e respeito isso.
Fé! O firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem, segundo um trecho de um livro sagrado. Normalmente a fé é rotulada na simples convicção, acreditar em algo e ter certeza no que se acredita. O grande problema é a falta de sentimentalismo do homem. Geralmente acreditamos em Deus, ou em deuses, ou em nada pro pura conveniência e dizemos que nossa convicção na existência ou na inexistência é nossa fé! Mas na verdade a fé deveria ser questionada como um sentimento, não como pura convicção!
É lógico que ter fé envolve estar convicto no que se crê, o que eu quero dizer é que fé não é só isso. Pelos menos não deveria ser. Ter fé é, mesmo depois de compreender a irracionalidade de algo, continuar acreditando nesse algo, pelo puro sentimento que te leva a isso. É necessário entender que nossa fé está em volta dos nossos sentimentos. E se na sua vida você amou, odiou, foi feliz, foi triste, teve compaixão ou arrogância, pena ou impiedade, sua fé, com base no que seu coração sente, vai ser construída!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Próxima Viagem

pipocado por Lilian às 12:06:00 PM 2 comentários
Um dia desses assistindo uma palestra, de um tal Profڍ. Gretz, em DVD sobre ‘Superando Limites’ ouvi a seguinte frase: “A viagem é mais importante que o destino”.

Sim, ele tem razão. Para haver destino é preciso de uma trajetória. E toda trajetória leva a um destino, sendo ele bom ou não. A viagem corresponde ao caminho percorrido até que se chegue ao objetivo final, até que se alcance o destino que nos espera. Corresponde à jornada de escolhas que fazemos para alcançar nossas metas. É nada mais que o rumo que pegamos para atingir um alvo.

Nesse começo de ano é comum que tracemos destinos. Metas a serem alcançadas no decorrer dos 365 dias (Ops! Agora já são 360 né?!). Mas enfim... é sempre bom definir objetivos, que muitas das vezes serão conquistados ou não. Mas mais importante ainda é o caminho pelo qual seguiremos a fim de que estes sejam concretizados. Afinal, no fim das contas, o que fica registrado e vivo na memória não é o que conseguimos... e sim o que nos foi preciso fazer ou escolher para que chegássemos a tal resultado.

Então, já foi dado o sinal de embarque. Agora é colocar os cintos e seguir as rotas de viagens no vôo 2010. E quanto aos destinos, independente do final, eles certamente virão.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Um novo ano!

pipocado por Vitor Vieira às 4:08:00 PM 5 comentários
Nada melhor do que começar os posts de 2010 comemorando o ano. Sei que todos já estão cansados de ouvir aquele corriqueiro "Feliz Ano Novo" ou "Muita saúde e felicidade nesse novo ano" do primeiro dia do ano, mais um não vai fazer mal.
Admiro uma frase de Mario Quintana, "Despertador é bom para a gente se virar para o outro lado e dormir de novo". Nunca é tarde para recomeçar, essa é mais uma volta que você dá, não fracasse nos obstáculos, vá com calma, almeje pequenas vitórias e logo logo as grandes vão se tornar pequenas também. Não olhe o cronômetro, você tem 365 dias para obter o que quer, e se não conseguir, saiba que 2012 está longe.
Aproveite tudo no seu novo ano, curta seus amigos e as mulheres. Lambuze sua perna de caramelo, pule de bungee jumping, escale uma montanha, viaje em um cruzeiro, curta o seu ano novo.


 

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