quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

I gotta a feeling

pipocado por Richard às 2:23:00 AM
Quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Às vezes pinta aquela vontade de colocar um piercing, usar chapéus exóticos ou até mudar a cor do cabelo e criar um estilo bem punk, mas o medo do que as pessoas podem falar ou pensar, pode surgir e causar a desistência. Há quem diga que o medo do que os outros vão pensar é pra quem não tem personalidade própria, creio eu que não. Tenho minha personalidade e também tenho medo do que podem falar se eu aparecer em Itaperuna  parecendo com o Supla ou Jay-Z. A questão é de apenas dar o primeiro passo. O empurrão. E depois, as conseqüências tomam conta das próprias conseqüências.

Ter vontade de mudar o estilo de cabelo, eu sempre tive e acho que sempre vou ter. Isso pode ser bom ou ruim, pois estarei sempre diferente ou careca mais tarde. Alguns que conheço adoram fazer algo bem diferente, do tipo Bob Marley ou Madonna. Se vestir como tais ou se portar como tais. A própria Madonna não se importa com o que dizem sobre ela, e pelo jeito nunca vai se importar. Assim penso de Bob Marley, que com certeza sofreu discriminações e taxações. Essas são duas pessoas que observo e vejo que, se preocupassem com os que os outros falariam, não seriam o que são hoje. Poderiam até ser, mas não fariam sucesso e não romperiam as fronteiras das gerações como fazem até hoje.

Conversei com um amigo por MSN ontem e ele veio dizer que estava com um certo receio do que pudessem falar sobre seu estilo novo, mas disse que estava se sentindo bem.  Eu simplesmente disse que se está se sentindo bem, não há o que temer. Não estou sendo hippie e nem coisa parecida. A questão é que ser o que gostaríamos de ser, não faz mal algum. Pode até custar alguma coisa, como reputação ou respeito. Mas desde que estejamos cientes disso, tudo bem.

Gosto de mudanças. Mudanças significam coisas novas, outras visões, um dia de sol depois de muitos dias de frio, vida nova pra quem perdeu tudo em um terremoto. Uma reviravolta, uma mudança de comportamento, um outro estilo de vida. Dizem que esses tipos de mudanças vêm de alguma situação ruim que uma pessoa  passou, e a mudança a faz pensar que nada será como antes. Pode não ser o seu caso, mas isso, para muitos é completamente certo.

Esses dias eu estava voltando da praia e minha prima só me reconheceu pelo meu estilo. Não entendi muito bem, mas depois ela veio me dizer como eu sou diferente e que em São Paulo, qualquer um percebe de cara quando a pessoa é de fora e que eu sou bem diferente dos paulistas, por mais que eu seja um. A princípio eu gostei do comentário, mas gostaria de ser reconhecido como um deles.
Assim como eu que fui percebido de longe pelo estilo, que você seja o mesmo. Pois ser normal não tem graça. Parece que se passa despercebido, como disse uma amiga minha uma vez: “fica apagadinho”. Se preocupar com o que vão dizer, pode te transformarã em um robô, que só faz as coisas segundo o que os outros querem que faça/seja. Você é o que é. Não adianta criar uma lataria por fora só pra que os outros não pensem mal, sendo que não é isso o que quer.  Não vale a pena viver em uma gaiola a vida toda. As experiências junto com as consequências estão aí pra isso.

Enfim, as férias estão só pela metade, o verão só começou e que venham os piercings, as tatuagens, os cabelos pintados, as cabeças raspadas, os "dreads", os brincos, os cordões, os alargadores, as crocs, os...


***

*Salve, galera! Acho que peguei leve dessa vez no texto.
**São quase três da manhã e eu to aqui formatando meu texto enquanto vocês dormem.
***Sinto falta das nossas conversas sobre os textos do Yokitimes.
****Aqui, por incrível que pareça, ta fazendo frio.

Beijo pra quem fica.
RHD

5 comentários on "I gotta a feeling"

Gabriela Leite on 20 de janeiro de 2010 às 11:03 disse...

Aposto que você vai chegar aqui usando um piercing na sobrancelha, uma mecha de cabelo loura, sem aparelho e com calças coloridas!
P.S Acho as crocs super legais. Queria comprar uma pra mim, mas não achei a cor que queria :(

Laís Brum on 20 de janeiro de 2010 às 17:14 disse...

eu sempre quis mudar o cabelo tbm, fazer um terceiro furo na orelha, entre outras coisas que sempre quis.. :P

Hítalo Rios on 20 de janeiro de 2010 às 21:03 disse...

HAHA! Sou eu ...

Anônimo disse...

UHAHUAHUAAUHHAUUAH Bom demais! No penúltimo parágrafo, disse tudo

Fábio Bruno on 21 de janeiro de 2010 às 23:57 disse...

eu ainda só nao virei um skynhead porque minha mae nao deixa. eu ainda vou fazer esse tipo de coisa que nao se pensa na consequencia, tipo, entrar numa funerária e perguntar se vendem caixao para pessoas vivas, coisas desse tipo...

 

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