quinta-feira, 10 de setembro de 2009

¿Por qué no te callas?

pipocado por A. às 4:46:00 PM
10 de setembro de 2009.
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Nessas loucuras de mundo moderno, nessa coisa frenética de pós-modernidade, somos todos formadores de opinião nesse mundão de “meudeus”. Dizem por aí que até para ser jornalista nem precisa fazer faculdade, e por isso tem muito garoto querendo ser jornalista só para não ter que estudar quando crescer.

Criamos blogs, criticamos o texto dos outros em nossos comentários, publicamos o que queremos, fazemos teatro de temas livres, nos expressamos sobre a política e satirizamos tudo. Decidimos falar qualquer coisa de qualquer assunto sem ao menos saber do que estamos falando, por fim afirmamos que estamos certos e ponto final, a verdade é mesmo relativa e tudo e tal.

A questão de tudo, “da vida, do universo e tudo mais”, é o que já dizia minha mãe quando eu era quase um feto: para viver bem é necessário ter papas na língua, saber tolerar e respeitar. Ser crítico sim e estar certo do que se fala e sobre o que se fala. Rola uma manipulação de palavras para não ser rude. Preconceituoso nunca, não se deve julgar ninguém por cor e credo.

Nesse frenesi todo de expor opinião, o que não aprendemos na faculdade (que não fizemos) é saber usar a liberdade que temos para dizer o que queremos e para dizer o que realmente devemos. Saber dizer na hora certa e do jeito certo ,é um pulo para não ser chamado de inconveniente.

Há quem goste do estilo Hugo Chávez de ser. E para todo Chávez existe um rei Juan Carlos de Borbón com sua frase prudente: Por que não te calas? Não se fala aqui sobre censura de pensamentos e opiniões, mas de bom senso. Aprovando a idéia que para criticar é necessário uma boa conduta para que não haja falta de respeito,assim como Zapatero exigiu em Santiago do Chile, no dia em que Chávez não agradou ninguém com suas críticas murmuradas.
E como Zapatero digo também que pode-se discordar das fórmulas, mas tem que se respeitar as pessoas. Hoje e amanhã.

11 comentários on "¿Por qué no te callas?"

Pércio Faria Rios on 10 de setembro de 2009 às 19:35 disse...

Acho que Voltaire também falou alguma coisa sobre isso. Sobre não concordar mas defender o direito de dizer. Um bom Zapatero deve saber respeitar a opinião do cliente e principalmente, não cheirar muito a cola. Opinar, definitivamente, está ligado a respeitar também. Andam juntos como CatDog!

Nem preciso dizer que você continua incrível, Ana.

legscomplainig on 10 de setembro de 2009 às 21:27 disse...

Você é tão inteligente.

legscomplainig on 10 de setembro de 2009 às 21:34 disse...

E Pércio. COMO VOCÊ LEMBRA DE CATDOG?

sr. Padilha²² on 10 de setembro de 2009 às 22:21 disse...

Putz... vc é tão inteligente Ana Clarita... mas estudar hj em dia está tenso mesmo. Temos é que salvar-nos.

Pércio Faria Rios on 10 de setembro de 2009 às 22:21 disse...

Pois é, Lia. Não sei. Às vezes as pessoas se lembram de cada coisa...
(na verdade procurei por "siameses" no google, pra inovar em piadas com imagens, já que as tradicionais não têm funcionado. Achei imagens catastróficas e pra tentar evitar o humor excessivamente negro me lembrei de CatDog. E deixei as imagens pra lá.)
Boa noite...

Richard on 10 de setembro de 2009 às 23:13 disse...

Eu ainda tenho vontade de ser jornalista.

Ótimo texto, Ana. Como sempre.

NETTO, Matheus on 11 de setembro de 2009 às 14:54 disse...

Brilhante. Parabéns Ana!

Longe de mim querer complementar algo, mas há um texto de Rubem Alves que vem a calhar com esse belo post.
Chama-se A Arte de Ouvir, Aos interessados aí vai o link:

http://www.rubemalves.com.br/aartedeouvir.htm

Fábio Bruno on 11 de setembro de 2009 às 20:26 disse...

pois é, essa coisa de regras clássicas para criticar, como nao ser preconceituoso ou nao ser rude, se alguem se expressa rudemente, entao nao deveria se expressar? ainda acho que o ser humano nao gosta das coisas que sao contrárias ao equilíbrio (e se faz equilíbrio com qualquer coisa, um prato de comida, horários, modo de pentiar o cabelo...)
nao gostei.
Ué, nao é para ser sincero?

Gabriela Leite on 12 de setembro de 2009 às 01:43 disse...

Acho que cada um deve expor sua maneira de pensar como quer, desde que respeite o limite do outro. Gostei do texto :)

Fábio Bruno on 12 de setembro de 2009 às 15:35 disse...

(nós fazemos o limite)

Diego Augusto on 13 de setembro de 2009 às 01:18 disse...

"Defenderei sempre o direito de discordarem de mim". (Voltaire)


Fábio Bruno, a convivência, em função da personalidade dos indivíduos envolvidos, faz o limite.

 

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